Erros que devem ser evitados na elaboração de um orçamento de obra para licitações

Um dos mercados mais disputados, quando falamos de construção civil, é o de licitações públicas. O orçamento federal para o ano de 2021 prevê uma parcela de 12,1% do total para investimentos no setor. No entanto, ainda é importante salientar que, para participar de licitações, as construtoras precisam se adequar a diversas regras e exigências e, acima de tudo, ter um orçamento muito bem elaborado.

Uma das funções primordiais do orçamento é prever (com a maior proximidade possível) o valor de uma obra. No caso de licitações públicas não é diferente: um orçamento enxuto, eficiente e com uma visão próxima da realidade do mercado pode ser a diferença entre ganhar ou não a licitação.

Os governos e prefeituras, assim como qualquer outro cliente, esperam que a construtora entregue um orçamento que, ao final do projeto, reflita de forma mais semelhante possível os custos projetados. Afinal, ninguém gosta de ter surpresas e grandes aumentos de custos durante uma obra.

Assim, é importante evitar alguns erros relativamente comuns quando se elabora planilhas orçamentárias para construção. Para entender melhor esse tópico, atente aos 3 erros que devem ser evitados na elaboração de um orçamento de obra para licitações.

Não considerar os custos indiretos

Muitos empresários, ao elaborar planilhas, acabam focando nos custos diretos dos projetos. Esses são aqueles gastos mais visíveis e imediatos, por exemplo: a mão de obra de marceneiros, mestres e ajudantes e também gastos com insumos de construção, como ferro, cimento, pedras e tintas.

No entanto, é importante considerar que existe uma ampla diversidade de custos indiretos envolvidos. Esses não devem passar desapercebidos, pois podem refletir uma elevada diferença orçamentária ao fim da execução da obra.

Entre os custos indiretos mais comuns estão:

  • Transportes de pessoal e material;
  • Custos administrativos;
  • Gastos com tributação;
  • Gastos com licenças para a realização da obra.

Não elaborar um plano de gestão de riscos

A não previsão dos custos de um plano de gestão de riscos também é um grave problema durante a elaboração de um orçamento para obras.

A gestão de riscos é o conjunto de estratégias e planos de ação que visam minimizar a incidência de riscos e diminuir os prejuízos decorrentes daqueles que não puderam ser previstos ou evitados. É importante considerar que essa gestão gera custos antes, durante e depois da execução do projeto. Portanto, não pode ser ignorada no orçamento.

Desconsiderar características regionais

Um ponto pouco considerado, porém muito relevante, é a observação das características regionais de onde o projeto será executado.

Ter conhecimento de tais características auxilia na melhor elaboração do orçamento, uma vez que é possível antever condições e adversidades que podem interferir nos gastos, direta ou indiretamente.

Um exemplo disso é a lei trabalhista que prevê salários diferentes em cada região. Outro exemplo é relativo ao clima que, sob certas condições, em determinados locais, pode impedir o trabalho em certos dias ou aumentar os gastos com armazenamento de insumos ou mesmo seu consumo.

Esperamos ter contribuído para que você faça um excelente orçamento. Se você está precisando de ajuda com a criação de seus orçamentos de obras, entre em contato conosco e experimente nosso sistema!

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