Cronograma físico financeiro: aprenda a fazer o documento que vai melhorar o andamento de sua obra
O cronograma físico financeiro é um documento que previne erros e imprevistos durante toda a obra. Ele é uma ferramenta certeira usada para elaborar e estruturar um projeto de construção civil.
Por meio desse controle é possível estabelecer o controle total da obra, e evitar que orçamento e os prazos saiam do que foi previamente estabelecido. Esse documento pode ser aplicado em diferentes tipos de obra: prédios, casas, viadutos, reformas, indústrias, estradas, entre outros.
Esse documento pode ser muito útil caso seja necessário solicitar financiamento, assim como, permite mais controle do fluxo de caixa, ter uma equipe mais produtiva e ter um planejamento e obra mais reais e otimizados.
Como é estruturado o cronograma físico financeiro?
O próprio nome do cronograma já entrega que nesse documento terão informações acerca da parte física da obra e da parte financeira, abordando todos os custos durante a construção.
O cronograma físico é responsável pela descrição de todas as atividades e etapas para a entrega do produto final. Além de listar os itens, é preciso datar previamente as datas de início e fim de cada etapa.
Esse cronograma funciona como um plano de ação. Para desenvolvê-lo é interessante usar modelos anteriores e ir adaptando de acordo com o escopo do projeto atual.
Já o cronograma financeiro se refere a estimar os valores que serão gastos em cada etapa da obra. Agora que já tem detalhado cada ação que será adotada durante a realização da construção, é o momento de orçamentar tudo.
Como esse cronograma antecede o início das obras, é interessante que ao montar o cronograma financeiro, se faça uma pesquisa comparativa de preços, desenvolvendo um documento que proporcione uma obra econômica e efetiva.
Ambos os cronogramas podem ser modificados durante a obra, caso seja necessário. A ideia desse cronograma é que o gestor da obra esteja previamente organizado com relação às etapas e o custo de toda a obra.
Além de evitar imprevistos e mudanças, mas esteja ciente que não é impossível que uma empresa terceirizada que esteja prevista para participar de alguma etapa possa desmarcar com os contratantes.
Nesse caso, o gestor terá que buscar outra empresa, que terão outros preços e datas disponíveis. E sinalizar essas mudanças em outro documento. É importante que seja mantido uma cópia do documento original.
Para que no final da obra, seja feita uma análise comparativa de ambos do cronograma original e do que foi realizado. Observando quais pontos precisam ser melhorados e quais devem ser mantidos.
Na prática: como elaborar esse documento?
Crie dois quadros, o primeiro para a parte descritiva do cronograma e o segundo para as informações sobre o financeiro. No primeiro quadro, crie três colunas com os títulos de: item, descrição e total por etapa, respectivamente.
No segundo quadro, o número de colunas irá ser definido conforme a duração da obra, assim como, segundo a forma periódica que será usada, dia, mês ou semestre. Recomento que faça a análise a cada 30 dias se for uma construção maior, e se for menor a cada 7 dias.
No primeiro quadro, o título ‘item’ serve para ordenar e deve ser enumerado em ordem crescente. O título ‘descrição’ deve ser preenchido com as ações que serão realizadas consecutivamente, e o ‘total por etapa’ é o custo para toda a atividade ser feita.
O segundo quadro deve ser preenchido nos períodos em que a atividade for realizada. Vamos imaginar que sua empresa fará uma obra em 45 dias. Na quarta semana a sua equipe deve começar o acabamento.
Nesse caso, somente a partir do título terceira semana deve ser sinalizado o custo semanal por esse serviço. Enquanto nas primeiras semanas devem estar sinalizadas os custos semanais das respectivas atividades que serão desenvolvidas no período.
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